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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

1 em cada 7 livros é vendido em casa

Folha de S. Paulo - 23/09/2009 - Por Marcos Strecker

Um segmento do mercado editorial que passa ao largo das megalivrarias ou dos shopping centers só tem motivos para comemorar. A velha prática da venda porta a porta não só resiste aos novos tempos como virou uma grande aposta do setor. O crescimento nesse segmento foi uma das surpresas da última pesquisa anual da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgada em agosto. Nos últimos três anos, quase triplicou a participação dessa modalidade nas vendas. Segundo o estudo, 13,7% dos exemplares vendidos já são comercializados por vendedores a domicílio - um montante de 28,9 milhões de livros em 2008. A vedete do segmento trata-se da multinacional Avon, que incluiu nos seus catálogos best-sellers tanto de autoajuda como de literatura. Para André Castro, diretor executivo da Nova Fronteira e da Agir, do grupo Ediouro, "a Avon consegue chegar em locais que as livrarias não alcançam". Segundo ele, "as classes C e D não têm o hábito de frequentar as livrarias. A Avon dialoga com uma nova classe média". A Avon lida com grandes editoras, como Ediouro, Record e Sextante - que passaram a usar esse segmento para testar novos títulos e formatos, antes de chegarem às lojas. "A Avon sabe escolher os títulos que vão fazer sucesso, conhece seu público melhor do que os editores", diz Carlo Carrenho, publisher da Thomas Nelson Brasil, também do grupo Ediouro. Ele cita um dos hits dos catálogos da Avon: Max Lucado, pastor americano, autor de Dias melhores virão. "Desde 2007, vendi em livrarias 30 mil exemplares desse livro. Pela Avon, já vendi mais de 300 mil exemplares."

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